domingo, 27 de abril de 2014

O lamento de outrem, amigos

O lamento de outrem, amigos (as),
É qual o limão - visto no limoeiro: imagina-se que é azedo mas não se tem certeza.

Sim, sou ambicioso; sonho em ainda constatar haver respeito pelo outrem.

Se n'um mesmo curral um carneiro e um lobo, o primeiro só terá chance de sobreviver, se também se fazer fera.

"A esperança é a última que morre" mas morre; e quando, arrasta com ela parte da razão.

Sim - máscaras existem e são muitas; mas são de seda; e de seda transparente - basta enxergar para vê-las.

Esperar na roça o anoitecer, tem suas compensações: uma delas é deduzir que no simples piscar de um vagalume, deve conter mais filosofia do que em horas de discursos demagógicos.

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